sábado, 23 de julho de 2016

Subindo a montanha sem fazer manha.... Pão de açúcar




Não sei se alguém lembra de um jogo que passava na televisão na década de 80.

Você ligava e tinha que ficar apertando as teclas do telefone para ir para cima ou para baixo, assim como ir para a esquerda ou direita.

O nome do boneco era Hugo e ele tinha que subir uma montanha e ficava falando toda hora isso - Subindo a montanha sem fazer manha... e quando a gente errava e ele caia - Cuidado, caí sentado.

Nostalgia.... Mas, vamos ao que importa.

Aproveitando as olimpíadas vou falar sobre o Pão de Açúcar que visitei pela última vez no início desse ano.

Como meu filho ainda não conhecia, tiramos um dia das férias para ir lá.

Inaugurado em 1912 já está incorporado a paisagem do Rio de Janeiro. O morro é uma rocha de granito com idade superior a 600 milhões de anos.

Foi o primeiro teleférico do Brasil e o terceiro do mundo.

Acredita - se que tenha sido os portugueses que deram esse nome ao morro - Pão de Açúcar - pois durante o auge do cultivo da cana de açúcar no Brasil; pois após esta ser espremida e o caldo fervido eram formados blocos de açúcar colocados em uma forma de barro cônica para seu transporte para a Europa.

Então a semelhança do formato do morro com essa forma de barro teria originado o nome.

 O primeiro morro é o Morro da Urca e o segundo é o Pão de Açúcar.

No início, o primeiro bondinho, era conhecido como Camarote Carril. Ele era de madeira e tinha capacidade para 17 pessoas.
  
O Pão de Açúcar fica na Urca e se puder ir de táxi ou transporte público, de preferência, pois estacionamento por lá é HORRÍVEL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Fiquei rodando a praça que tem em frente ao Pão de Açúcar por pelo menos 20 minutos, até conseguir uma vaga de alguém que estava saindo.

Não recomendo ir muito cedo pois quanto mais cedo, maior a chance de neblina o que prejudica a visão lá de cima.

Cheguei lá por volta das 11h. Estacionamos e lá vamos nós.

Tinha uma fila considerável, mas que andou bem rápido para compra de bilhetes. Em torno de 15 minutos.

No caminho dessa fila existe uma parede com alguns objetos que remontam diversas partes do país como santos, tradições...




Bem bonito para quem tem uma idéia, mas para turista que não sabe muito de nossa cultura, não tem explicação, logo fica meio perdido até mesmo sem sentido.

Nessa fila também é onde você tira a famosa foto com o morro atrás de você e é opcional a compra.

A partir daí passamos para outra fila que é para pegar o bondinho em si.

Essa fila vai depender muito do número de pessoas que tiver no dia, pois tem uma lotação máxima e o tempo de cada bondinho voltar.





Entrando...



É uma sensação bem legal estar dentro dele com a vista da cidade a seus pés e aos poucos vê - lo subindo até o primeiro morro. Passa bem rápido.

Nesse primeiro ponto de parada temos uma vista bem bonita, super disputada nos melhores lugares.




Também encontramos um restaurante, mas no dia que fui ele estava fechado e o heliponto para passeios sobrevoando a orla, o Cristo, entre outros.



Até cheguei a ver, mas os preços são extremamente salgados.

O menor roteiro que durava 05 minutos custava R$ 600,00 por pessoa aproximadamente. E existe diversos valores dependendo dos locais escolhidos e duração. 




Como eram os bondinhos... Devia dar medo, não?

Dali partimos para o segundo morro.

E aí entra a delicadeza e como tratar o turista no Rio.

Fui seguindo as placas que indicavam o local para pegar o segundo bondinho. Elas me "mandaram" descer uma escada e seguir em frente, porém existia uma corda que separava esse caminho em 02, sendo que quem estava do meu lado não poderia entrar para a "casa do bondinho".

Tinha uma funcionária no local e perguntei onde era a entrada. A mulher muito grosseiramente me respondeu que eu deveria voltar pelas escadas e descer pela rampa para poder estar do outro lado da corda.

Respondi que a placa indicava descer e não ir pelo outro lado. Isso calmamente.

Nisso, a "figura" se vira para mim e diz: " Tá querendo saber mais do que eu que trabalho aqui há 22 anos!!!!!".

Aí, não aguentei. Falei no português melhor e em bom tom. 

"Não quero saber e não sei mais que você, mas para quem trabalha aqui há 22 anos está fazendo um péssimo serviço colocando as placas no local errado para as pessoas. É incrível como num ponto turístico desse porte exista gente tão despreparada para receber o turista."

Posso ser carioca, posso ser uma simples moradora; mas enquanto estava ali era apenas uma pessoa com seu filho "turistando" no RJ.

Então pergunto. Será que estamos preparados para receber os turistas? Será que essa pessoa mudou o jeito de falar e tratar as pessoas? Será que continuam colocando as placas no local errado?

Só mais um adendo, no final do passeio resolvi comprar um sorvete na lanchonete e a mesma se encontrava lá. E ficou falando mal de um turista estrangeiro, literalmente "zoando" ele pois ele não entendia o sabor do sorvete.

Agora, como eu que em 2h vi isso tudo e as pessoas que trabalham lá a não ser quantos anos não vêem isso??????

Mas, continuando. Pegamos o segundo bondinho e fomos para o próximo morro.



Lá a vista fica mais impressionante.




Assim que terminamos e tiramos nossas fotos descemos e fomos embora.



Lindo, espetacular, um verdadeiro show da natureza que com certeza merece a fama que tem.



Bjs   e   Até   a   Próxima   Aventura,   sempre   Tentando   Explorar   o Mundo!!!!!!!!!!!!!!!






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