segunda-feira, 23 de abril de 2018

Jantar + Dança folclórica local = Turista clichê? Vem descobrir

Ir em Buenos Aires e não assistir a um Tango?

Vir ao Rio de Janeiro e não ir a um Samba, mesmo que de gafieira?

Ir a Espanha e não assistir um show de dança flamenca?

Ir a Portugal e não ver um fado?

É coisa de turista? Sim. É clichê? Muito. É um daqueles programas imperdíveis? Não. Te mostra um pouco da cultura daquele povo? Sim.

Claro que fica a cargo de cada um decidir, mas eu NÃO perco.

E em Santiago fomos ao Bali Hai.

Uma casa de show - restaurante que durante a refeição é mostrado diversos tipos de dança das mais variadas regiões do Chile; norte, sul e até da Ilha de Páscoa.

Eu e minha filha vimos tudo, meu filho dormiu (mesmo com o som bem alto) um pouco depois do início e meu marido no meio do show já estava impaciente (principalmente quando chegou na parte da dança polinésia - que conforme um amigo nosso que já tinha visto - um bando de homens de tanguinha gritando uh uh e batendo no peito).

Não conseguimos ficar até o final por causa das crianças, mas eu gostei do show que vimos.

Antes de começar o relato da noite em si tenho que fazer uma consideração, pois para quem acompanha o face e insta, já sabem que nem tudo foi uma maravilha.

O que aconteceu?

Fiz a reserva pelo site do local com bastante antecedência, em torno de 06 meses.

No dia, ao chegarmos, há uma pessoa na porta que confere as reservas.

A pessoa simplesmente nos disse que nosso nome não constava. Então argumentei que seria impossível isso já que tinha feito tudo por email, o mesmo disse que sim que mandei a reserva mas não confirmei.

Indignada procurei o e-mail no celular e lá estava o e-mail de confirmação com a resposta do Bali Hai dizendo OK.

Então o jogo mudou e ele nos alocou em uma mesa, que provavelmente era a única mesa que havia sobrado na noite.

A mesa ficava longe do palco, na extrema lateral com vista limitada e na porta da cozinha.

Quando mandei um e-mail informei que iria com 02 crianças que a antecedência se dava também pelo fato de querer uma mesa preferencial (detalhe que existe mais de 01 pacote na reserva pela internet e escolhi o mais "completo" em relação a refeição).

Resolvemos não ficar, reclamei com essa pessoa que nos atendeu e ele simplesmente virou a cara para nós e disse: "É o que temos se quiser ficar."

Fomos embora.


Abrindo um parênteses, pegamos um uber que era uma mulher que acredito tenha aprendido a dirigir naquela semana. Além de não saber o caminho, tivemos que colocar no nosso GPS, ela conseguiu subir na calçada 02 vezes!!!!

Como era noite e não tínhamos jantado fomos a um restaurante que indicaram, porém embora estivesse com muitas mesas vazias, nos disseram que só com reserva e nem pudemos esperar desistência.

De lá partimos para outro que aconteceu a mesma coisa!!!!!! E isso era quinta feira.

Fiquei surpresa pois depois do que vi no restaurante Giratório que já contei em outro post e agora nessa noite, não arrisque ir sem reserva; embora não aceitar nem que a pessoa espere uma desistência achei deselegante.


Voltando ao Bali Hai. No próprio táxi que pegamos fui direto para o face e insta do blog. Anexei as fotos sem identificar as pessoas e contei o relato.

No dia seguinte pela manhã recebi uma mensagem pelo face do Bali Hai se desculpando pelo ocorrido e reservando uma mesa naquela noite para irmos.

Pensamos a respeito e aceitamos, até porque eu queria ver o show e conhecer o local direito.

Ao chegarmos na porta da recepção o mesmo senhor que nos atendeu e foi grosso conosco na noite anterior estava lá.

Ele não me reconheceu de cara, porém ao dizer meu nome para a reserva ele olhou para mim e disse: "Foi você. Muito bom o que você fez."

Eu sei que agora sim tivemos uma mesa próximo ao palco e até o garçom sabia o que aconteceu.

A única coisa foi que tinha feito na reserva original a escolha de um tipo de menu e no dia que efetivamente vimos o show foi um menu tipo pacotão de agência de turismo. Acredito que seja por causa da área que estávamos sentados.


Mas vamos ao local que é o motivo do post.

Já do lado de fora a temática é bem presente.



A porta de entrada divide a parede da frente ao meio e de um lado está imitações dos Moais.


Bem na porta da recepção um pequeno lago.


Uma das atendentes entrega para cada um um pequeno colar típico da polinésia.


E começa a temática muito bem preparada, bonita.

Realmente você entra no espírito do local.






Assim que entramos somos direcionados a nossa mesa onde já está o cardápio da noite.


Para começarmos a noite, nada como um drink de aperitivo e estando no Chile, vamos de Pisco sour.


Uma coisa que sempre falo é que esses lugares temáticos não podem esquecer dos detalhes e aqui eles não foram esquecidos.

O caminho do banheiro também é todo decorado.





O detalhe é para a pia e a torneira.


Vamos jantar?

De entrada...

Ceviche de raineta temperado com ervas finas, azeite, pimentão, cebola e leite de coco temperado com suco de limão.

Carpaccio de carne com alcaparras, queijo gruyere e limão.
 De prato principal...

Foi salmão que vem embalado para permanecer quente até a mesa.

Salmão cozido lentamente no vapor envolvido com ervas finas e redução de vinho branco. Acompanhado de gratinado de batata e legumes salteados na soja.

Assado temperado com chimichurri caseiro servido com purê de batatas picantes.

De sobremesa...

Pastelaria fina em forma de flor recheada de fruta do conde no creme, servido em coullis de maracujá e coberto com suave molho de chocolate.
Panna cotta de coco.



E durante o jantar começou o show.

São diversas danças, com os mais variados trajes típicos e música.




A parte do uh uh que falei antes.




Recomendo o local por causa do show de dança típico.

Não ficou acima, nem abaixo do padrão normal desse tipo de lugar.

Tipo do passeio turístico que só se faz uma vez.





Bjs   e   Até   a   Próxima   Aventura,   sempre   Tentando   Explorar   o Mundo!!!!!!!!!!!!!!!







sábado, 7 de abril de 2018

Santiago - Chile: Cerro San Cristóbal

Chegamos em torno de 01h antes do final e pegamos uma fila considerável. 

O Cerro San Cristóbal está no parque mais importante da cidade de Santiago, Parque Metropolitano de Santiago, e nele está o Santuário da Imaculada Conceição.

É o maior parque urbano do Chile e um dos maiores do mundo.

É o segundo ponto mais alto da cidade estando a 880m, o primeiro é o Cerro Renca.

Escolhemos subir por funicular e descer de teleférico. Isso fica a escolha de cada, podendo fazer os 02 trajetos (ida e volta) só com 01 meio de transporte ou mesclar os 02.

As entradas são diferentes, então decida antes de ir para não chegar ao local errado.

O funicular é sempre mais cheio, mas as crianças adoram.

O local de entrada do funicular é como se fosse uma castelinho e em sua frente há ma grande praça com diversas barraquinhas para levar os pais acompanhados de seus pequenos a loucura como bonecos, bolhas de sabão e outros.





Como falei anteriormente escolhemos subir de funicular.




Ficar olhando o funicular da fila de espera dá um certo medo pois o caminho é bem íngreme e ficamos com a sensação de ... e se não parar.... já que a única coisa que separa seu caminho da fila é um pequeno muro.



Chegando a sua vez... é só embarcar.




A vista é bonita, mas a do teleférico e principalmente a do topo é muito mais.




Ao chegarmos lá em cima tem uma praça com barraquinhas que vendem souvenirs e pequenos lanches com uma vista bem legal da cidade.





Mas não acabou por aí. No seu topo fica a imagem da Santa. 

São muitos, muitos degraus, então se prepare. Não desanime. Força na peruca e vamos subir!!!!!!!! Pernas para que te quero.


A estátua possui 14m de altura e está localizada bem no topo, em cima de um pedestal de 8m, o que faz com que ela seja vista de vários pontos da cidade, tendo sido inaugurada em 26 de abril de 1908.




No pedestal da estátua está uma pequena capela.


No caminho de descida em direção ao teleférico ainda existem 02 capelas.

A da foto abaixo é a Capela do Santuário, dedicada a Maternidade de Virgem Maria.


E já que escolhemos subir de funicular, vamos descer de teleférico.

Esse é bem mais vazio que o funicular.



Chegamos em uma grande praça que não tem nada de serviços, então tenha o contato de um taxista ou o Uber em seu telefone, pois ficamos um bom tempo esperando um táxi.

Só conseguimos porque aproveitamos um que deixou uma passageira no local.




Nós não fomos por falta de tempo, mas se quiser deixar seu passeio mais completo, aproveite e conheça o zoológico e a casa de Pablo Neruda - La Chascona.





Bjs   e   Até   a   Próxima   Aventura,   sempre   Tentando   Explorar   o Mundo!!!!!!!!!!!!!!!