sábado, 11 de agosto de 2018

Cuba: Havana - Parte 2 (roteiro a pé)

Lembra que no último post terminamos por conhecer a antiga Fábrica de charuto Patargás, que você pode ler aqui.

De lá pegamos o Coco táxi em frente ao Teatro de La Habana Alicia Alonso e fomos almoçar.

Nossa intenção era almoçar no Dona Eutímia, mas não tinha feito reserva pois não sabíamos a que horas conseguiríamos chegar.



Tentamos, mas infelizmente não deu certo.

Acabamos almoçando no restaurante ao lado que foi uma das piores escolhas que fizemos. Atendimento péssimo, sobretaxa que não conseguimos entender e após ver a discussão do casal ao lado com o garçom e não resolver nada, desistimos de insistir. Comida sem gosto e que demorou horrores!!!!!! para ficar pronta. Teve até falta de gás e tivemos que esperar um novo botijão chegar.

Em relação aos restaurantes falarei em outro post, mas já adianto para ir nos indicados.

Mas vamos lá começar a segunda parte de nosso roteiro que aconteceu no mesmo dia.

Roteiro 2:

Andar de Coco Táxi não é algo imperdível, mas não é caro e é diferente.

Transporte de turista? Com certeza!!!! Mas somos.

Não esqueça de combinar o valor antes da corrida.



Abaixo coloquei o mapa que mostra os pontos de interesse e a distância total.

Percebam que o ponto de início é bem próximo ao ponto de início da primeira parte do roteiro, mas escolhemos fazer dessa maneira, pois estávamos pensando no almoço.



Nosso roteiro começa na Plaza de La Catedral.

Chamada de Catedral de la Virgem Maria de la Concepcióm Inmaculada de La Habana, foi construída entre 1748 e 1777.

Outro nome da Catedral é Catedral de San Cristóbal pois os restos mortais de Cristovão Colombo estiveram aqui.

Sua fachada barroca é composta de 02 torres que são diferentes entre si.


O altar um dia também foi barroco, porém no século XIX ele foi substituído por um neoclássico.


Dali seguimos para o almoço.

Mais um mojito para a conta.


Terminado o almoço, nosso próximo destino é o famoso bar La Bodeguita Del Medio.

Mas um bar frequentado e conhecido por diversas personalidades.

Até Pablo Neruda esteve por aqui.

Seu nome vem de bodega que significa pequeno armazém e nem sempre foi um bar.


Como vocês podem ver, está sempre lotado!!!!

Entrar, chegar ao balcão e pedir o mojito é quase uma aventura.



Dentro desse quadro está a frase mais emblemática dos bares da cidade dita por Ernest Hemingway.

- "My mojito in La Bodeguita, My daiquiri in El Floridita."


As paredes são todas cobertas por escritas de turistas de toda parte do mundo.

Achar um espaço é que é uma proeza!!!!


Eles tem um andar com mesas para quem deseja comer por lá.

Tem várias recomendações, mas como já tínhamos almoçado...



O verdadeiro Mojito!!!!!


E aí? Delicioso mesmo? Muito bom, mas é diferente do que costuma ser servido no Brasil.

No início achei estranho.

Mas, sinceramente, o meu preferido foi o Daiquiri.


Nossa permanência no bar durou o tempo de um mojito. Nem acredito quando conseguimos uma cadeira no balcão.

Dali partimos para o mais importante ponto turístico da cidade.

Museu da Revolução.

Um pouco de história antes de começarmos.

Antes da revolução, o ditador Fulgêncio Batista comandava o país com o apoio dos EUA.

Em 1959 (dia 01 de janeiro) ocorreu a Revolução Cubana pelo Movimento 6 de Julho liderada por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara (este o mentor realmente) para destituir o poder de Fulgêncio e transformar o país em uma nação socialista.

Importante salientar que Fulgêncio Batista fugiu para a República Dominicana no dia 31 de dezembro de 1958.

Com isso, Cuba perdeu o apoio dos EUA e iniciou o embargo e ganhou a ajuda da antiga União Soviética (URSS), tudo isso no auge da Guerra Fria.

O prédio onde hoje se localiza o museu era o antigo Palácio presidencial.

Aqui a entrada não é gratuita, mas é tipo ponto obrigatório da cidade.

Um pouco salgado o valor se pensarmos em padrão Cuba.

E o mais importante, quase todas as informações são em espanhol. Então dependendo da língua, sem um guia, será mais para ver os objetos e o palácio por dentro.

É interessante porque conta a história de toda a revolução, claro que do ponto de vista dos revolucionários.


Toda feita em mármore carrara, a escada demonstra o poder econômico que Cuba já teve. O busto é de José Marti que lutou pela independência de Cuba da Espanha.

Em todo prédio você poderá perceber os furos de bala da época da revolução.


Repare todos esses pontos na parede que parecem pontos pretos são perfurações de bala.

Rincón de Los Cretinos - O canto dos cretinos.

Fulgêncio Batista - Graças seu cretino por nos ajudar a FAZER A REVOLUÇÃO.

Ronald Reagan - Graças seu cretino por nos ajudar a FORTALECER A REVOLUÇÃO.

George Bush Sr. - Graças seu cretino por nos ajudar a CONSOLIDAR A REVOLUÇÃO.

W. Bush - Graças seu  cretino por nos ajudar a FAZER O SOCIALISMO IRREVOGÁVEL.


Salão dourado. Local dos banquetes. 


Capela. Os vitrais são da Thiffany.


Salão dos Espelhos sendo reformado. Sua arquitetura foi baseada no Palácio de Versalhes.

Nessa foto, no canto inferior a esquerda você pode ver o tanque usado por Fidel Castro na invasão dos EUA na Baía dos Porcos.

Fachada do Museu.



Trilogia da Revolução Cubana - Fidel Castro, Camilo Cienfuegos e Ernesto Guevara.


Aqui é uma representação em tamanho real de Ernest Che Guevara e Camilo Cienfuegos com seus trajes militares.




No Pavilhão Granma, que você tem acesso pelo museu você encontrará alguns veículos utilizados na revolução, inclusives 02 aviões abatidos por Cuba.

Aqui inclusive você verá, dentro de uma grande caixa de vidro, a lancha que levou Fidel e diversos guerrilheiros do México a Cuba.





Pavilhão Granma.
Nossa segunda parte termina por aqui, mas ainda falta a terceira e última parte desse longo dia.






Bjs   e   Até   a   Próxima   Aventura,   sempre   Tentando   Explorar   o Mundo!!!!!!!!!!!!!!!







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