Ir em Buenos Aires e não assistir a um Tango?
Vir ao Rio de Janeiro e não ir a um Samba, mesmo que de gafieira?
Ir a Espanha e não assistir um show de dança flamenca?
Ir a Portugal e não ver um fado?
É coisa de turista? Sim. É clichê? Muito. É um daqueles programas imperdíveis? Não. Te mostra um pouco da cultura daquele povo? Sim.
Claro que fica a cargo de cada um decidir, mas eu NÃO perco.
E em Santiago fomos ao Bali Hai.
Uma casa de show - restaurante que durante a refeição é mostrado diversos tipos de dança das mais variadas regiões do Chile; norte, sul e até da Ilha de Páscoa.
Eu e minha filha vimos tudo, meu filho dormiu (mesmo com o som bem alto) um pouco depois do início e meu marido no meio do show já estava impaciente (principalmente quando chegou na parte da dança polinésia - que conforme um amigo nosso que já tinha visto - um bando de homens de tanguinha gritando uh uh e batendo no peito).
Não conseguimos ficar até o final por causa das crianças, mas eu gostei do show que vimos.
Antes de começar o relato da noite em si tenho que fazer uma consideração, pois para quem acompanha o face e insta, já sabem que nem tudo foi uma maravilha.
O que aconteceu?
Fiz a reserva pelo site do local com bastante antecedência, em torno de 06 meses.
No dia, ao chegarmos, há uma pessoa na porta que confere as reservas.
A pessoa simplesmente nos disse que nosso nome não constava. Então argumentei que seria impossível isso já que tinha feito tudo por email, o mesmo disse que sim que mandei a reserva mas não confirmei.
Indignada procurei o e-mail no celular e lá estava o e-mail de confirmação com a resposta do Bali Hai dizendo OK.
Então o jogo mudou e ele nos alocou em uma mesa, que provavelmente era a única mesa que havia sobrado na noite.
A mesa ficava longe do palco, na extrema lateral com vista limitada e na porta da cozinha.
Quando mandei um e-mail informei que iria com 02 crianças que a antecedência se dava também pelo fato de querer uma mesa preferencial (detalhe que existe mais de 01 pacote na reserva pela internet e escolhi o mais "completo" em relação a refeição).
Resolvemos não ficar, reclamei com essa pessoa que nos atendeu e ele simplesmente virou a cara para nós e disse: "É o que temos se quiser ficar."
Fomos embora.
Abrindo um parênteses, pegamos um uber que era uma mulher que acredito tenha aprendido a dirigir naquela semana. Além de não saber o caminho, tivemos que colocar no nosso GPS, ela conseguiu subir na calçada 02 vezes!!!!
Como era noite e não tínhamos jantado fomos a um restaurante que indicaram, porém embora estivesse com muitas mesas vazias, nos disseram que só com reserva e nem pudemos esperar desistência.
De lá partimos para outro que aconteceu a mesma coisa!!!!!! E isso era quinta feira.
Fiquei surpresa pois depois do que vi no restaurante Giratório que já contei em outro post e agora nessa noite, não arrisque ir sem reserva; embora não aceitar nem que a pessoa espere uma desistência achei deselegante.
Voltando ao Bali Hai. No próprio táxi que pegamos fui direto para o face e insta do blog. Anexei as fotos sem identificar as pessoas e contei o relato.
No dia seguinte pela manhã recebi uma mensagem pelo face do Bali Hai se desculpando pelo ocorrido e reservando uma mesa naquela noite para irmos.
Pensamos a respeito e aceitamos, até porque eu queria ver o show e conhecer o local direito.
Ao chegarmos na porta da recepção o mesmo senhor que nos atendeu e foi grosso conosco na noite anterior estava lá.
Ele não me reconheceu de cara, porém ao dizer meu nome para a reserva ele olhou para mim e disse: "Foi você. Muito bom o que você fez."
Eu sei que agora sim tivemos uma mesa próximo ao palco e até o garçom sabia o que aconteceu.
A única coisa foi que tinha feito na reserva original a escolha de um tipo de menu e no dia que efetivamente vimos o show foi um menu tipo pacotão de agência de turismo. Acredito que seja por causa da área que estávamos sentados.
Mas vamos ao local que é o motivo do post.
Já do lado de fora a temática é bem presente.
A porta de entrada divide a parede da frente ao meio e de um lado está imitações dos Moais.
Bem na porta da recepção um pequeno lago.
Uma das atendentes entrega para cada um um pequeno colar típico da polinésia.
E começa a temática muito bem preparada, bonita.
Realmente você entra no espírito do local.
Assim que entramos somos direcionados a nossa mesa onde já está o cardápio da noite.
Para começarmos a noite, nada como um drink de aperitivo e estando no Chile, vamos de Pisco sour.
Uma coisa que sempre falo é que esses lugares temáticos não podem esquecer dos detalhes e aqui eles não foram esquecidos.
O caminho do banheiro também é todo decorado.
O detalhe é para a pia e a torneira.
Vamos jantar?
De entrada...
Ceviche de raineta temperado com ervas finas, azeite, pimentão, cebola e leite de coco temperado com suco de limão. |
Carpaccio de carne com alcaparras, queijo gruyere e limão. |
Foi salmão que vem embalado para permanecer quente até a mesa. |
Salmão cozido lentamente no vapor envolvido com ervas finas e redução de vinho branco. Acompanhado de gratinado de batata e legumes salteados na soja. |
Assado temperado com chimichurri caseiro servido com purê de batatas picantes. |
De sobremesa...
Pastelaria fina em forma de flor recheada de fruta do conde no creme, servido em coullis de maracujá e coberto com suave molho de chocolate. |
Panna cotta de coco. |
E durante o jantar começou o show.
São diversas danças, com os mais variados trajes típicos e música.
A parte do uh uh que falei antes. |
Recomendo o local por causa do show de dança típico.
Não ficou acima, nem abaixo do padrão normal desse tipo de lugar.
Tipo do passeio turístico que só se faz uma vez.
Não ficou acima, nem abaixo do padrão normal desse tipo de lugar.
Tipo do passeio turístico que só se faz uma vez.
Bjs e Até a Próxima Aventura, sempre Tentando Explorar o Mundo!!!!!!!!!!!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário