sábado, 17 de setembro de 2016

Olinda - Pernambuco

Só tivemos pouco tempo na cidade. Fomos acompanhando o marido/pai ao congresso que seria a 40 minutos de Recife, então só tivemos parte de 01 dia para poder explorar e conhecer um pouca da cidade.

Escolhemos Olinda por ser menor e com atrações mais concentradas.

Como chegamos na hora do almoço, nossa primeira parada foi o restaurante Oficina do Sabor.

Indicação do taxista e depois ao procurar na internet, vimos que ele também o número de 01 da cidade pelo TripAdvisor.

Localizado relativamente próximo da Sé, para quem não tem medo de subir ladeiras.

Falando a verdade, toda a cidade é em ladeiras.

Olhando por fora você nem imagina como é dentro.

Uma casa simples e bem colorida, dá lugar a um restaurante muito bem estruturado, decorado, com uma vista agradável e bonita e o principal, um cardápio fantástico, onde a especialidade é jerimum com alguma coisa.


A entrada é bem simples.

Inaugurado em 1992, esse restaurante vem se firmando como um dos melhores do país.




Quando toca - se nelas, elas fecham.





Ambiente bem agradável, mas para quem quer ficar no ar também tem opção dentro do restaurante.

Nunca vi tanto prato com jerimum.

Os preços são salgados, mas são bem servidos.

Não estávamos com muita fome. Essas paradas são importantes por conta das crianças, por isso, pedimos um mix.



A vista.

Dali, partimos para conhecer a Sé de Olinda, mas antes paramos na Casa dos Bonecos Gigantes.

Todo mundo já deve ter visto pelo menos na televisão um dos blocos de Olinda onde desfilam os bonecos.

Existem personagens fixos, como aqueles feitos de personalidades do país no momento.

O primeiro boneco foi a rua pela primeira vez no carnaval de 1919 em Belém de São Francisco, porém as ladeiras de Olinda foi tomada por eles em 1932 com a criação do Homem da Meia Noite.

Com o tempo foram surgindo mais bonecos e todos se encontram na terça feira de carnaval.

Entrada.

Maria Bonita e Lampião.

Não tem como não lembrar do frevo.

No início eles eram feitos com suporte de madeira, hoje em dia são com fibra; mas a cabeça é sempre de papel machê.






Olha como fica a pessoa que carrega o boneco. Eles pesam em torno de 15kg.


Esses são os bonecos levados pelas crianças.

Uma coisa interessante é que qualquer pessoa pode ter seu próprio boneco. Só desembolsar em torno de R$ 5.000,00.

Dali, seguindo em frente na mesma calçada, chegamos no Elevador Panorâmico de Olinda ou Elevador Panorâmico do Alto da Sé.

Instalado no prédio da Caixa D´água, dá acesso a um mirante com vista para Olinda e Recife.

Não achei barato para subir em um elevador. 


Imagina que esse prédio foi reformado por uma fortuna e está assim.

A vista vale a pena.



De lá podemos ter uma visão melhor da Sé.

Descendo e só um pouquinho mais a frente temos a Sé de Olinda.

Ela também é conhecida como a Igreja do São Salvador do Mundo.

Ela está no topo da colina e daí surge a lenda do nome da cidade. Quando Duarte Coelho Pereira, governador da Capitania Hereditária de Pernambuco chegou lá e viu a vista, ele disse - " Ó linda situação para uma vila...".

Daí surgiu o nome Olinda.

E o porque da Igreja ser construída nesse local? Ele foi escolhido por um astrônomo francês, a convite de D. Pedro II, pois este queria um local com as melhores condições para observar a passagem de um cometa que se aproximava.

Ele pode ser visto em 26 de janeiro de 1860 e levou o nome de Cometa Olinda, tendo sua passagem registrada.

Precisa de uma reforma / restauração urgente. A maioria das paredes estão escuras e sujas.

É a mais importante igreja da cidade e foi erguida em 1540 (a original), já tendo passado por 03 reformas.

A vista dela é algo esplendoroso e se você reparar com cuidado, todas as utras igrejas da cidade tem sua fachada voltada para ela.

Segue o estilo clássico das catedrais, com 03 portas.

Fachada.

Muito simples o seu interior.



Parede de azulejos portgueses.

Aqui está o túmulo de D. Hélder Câmara, ex -arcebispo de Olinda.

Isso eu achei bem legal que foi a explicação que o guia nos deu sobre o telhado.

Como vocês podem perceber ele é feito de 03 camadas de telhas. De baixo para cima temos: eira, beira e tribeira.

Como era caro construir um telhado dessa maneira, quem não possuía poses colocava só a tribeira que é a última.

Daí vem a expressão - Sem eira nem beira - para falar de quem não tem dinheiro / poses.




Daqui partimos para o congresso.

Conhecemos só um pouco da cidade, mas cada instante valeu a pena.


Bjs   e   Até   a   Próxima   Aventura,   sempre   Tentando   Explorar   o Mundo!!!!!!!!!!!!!!!






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