terça-feira, 1 de abril de 2014

Versailhes - França

Hoje vamos falar um pouco de Versailhes.








Curiosidade: na França eles falam Château de Versailles, cuja tradução seria “Castelo de Versalhes” e não Palácio de Versalhes, como conhecemos.

Cidade próxima a Paris, podendo ir de uma para a outra de RER (trem) ou ônibus. Patrimônio Mundial da UNESCO belíssimo; logo, esteja com muita disposição para encarar filas e saia cedo de Paris.

É o maior e mais célebre palácio da França sendo o retrato dos exageros delirantes e do requinte extremo da nobreza que mandou no país durante séculos.

Começou a ser construído pelo rei Luís XIII e foi transformado e ampliado pelo seu filho, Luís XIV, personificando o tamanho de seu ego, e em 1682 instalou lá a Corte, de aproximadamente 6 mil pessoas, e a sede do Governo Francês.

Ele tornou o palácio a residência principal da monarquia. Fugiram das pressões sociais de uma Paris cada vez mais tumultuosa, insalubre e superpopulosa.

Os reis sucessores Luís XV e Luís XVI renovaram o Castelo e criam novos apartamentos. A monarquia francesa só deixou Versailles, após os primeiros dias da Revolução Francesa, em 1789.

Os nobres mais importantes moravam ali, no palácio do rei. E essa característica tem fundamental importância para a França, uma vez que foi fator decisivo para a unificação do Estado Francês e para o fortalecimento do poder absoluto nas mãos do rei.

Dali o reino era governado e, ao mesmo tempo, o rei controlava a aristocracia nacional, não dando espaço para o surgimento de um poder maior que o seu.

Foram contratados os melhores profissionais de cada área, entre eles o paisagista André Lê Nôtre, responsável pelos imbatíveis jardins do lugar para que o palácio representasse não só a melhor estética clássica da França, mas também toda a sua sofisticação. Era passeando por esses imensos jardins que a corte se socializava, um verdadeiro ponto de encontro da aristocracia francesa.

O projeto arquitetônico original é de Louis Le Vau.

O palácio inteiro tem 2.300 compartimentos! São números absurdos e que fazem a história do palácio tão rica em detalhes que talvez sejam necessárias várias visitas para se ver tudo com calma.






A sala mais imponente é sem dúvida a Galerie des Glaces (Galeria dos Espelhos). Medindo 75m de comprimento, 10m de largura e 12m de altura.

O salão tem esse nome pois em uma parede possui 17 espelhos enormes, cada um formado por 21 espelhos menores que ficam de frente para um mesmo número de janelas com vista para os jardins do palácio, exatamente de frente para o pôr-do-sol.

Os espelhos foram os elementos decorativos mais caros do palácio. Naquela época os melhores espelhos eram fabricados em Veneza, que dominava o monopólio da técnica de produção.


Cumprindo a ordem de só utilizar materiais produzidos na França, Jules Hardouin-Mansart, o arquiteto responsável, trouxe artesãos venezianos para fabricarem espelhos em território francês exclusivamente para serem fornecidos ao palácio.

Foi ali que, em 28 de junho de 1919, foi assinado o famoso Tratado de Versalhes, que deu fim à Primeira Guerra Mundial.

No jardim existe um grande lago que Luís XIV mandou construir para que ele pudesse navegar e se sentir no mar e para isso ele mandou importar Gôndolas de Veneza.








Lembre-se que o Castelo de Versailles fecha nas segundas.

Bjs e Até a Próxima Aventura, sempre Tentando Explorar o Mundo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!